Chuvas torrenciais e ventos fortes começaram a ser sentidos na madrugada desta segunda-feira, em Tampa, na Flórida, onde milhares de militantes esperam o início, na terça-feira, da convenção do Partido Republicano que ratificará o nome do ex-governador de Massachusetts Mitt Romney como candidato à presidência dos EUA.
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Devido ao Isaac, as atividades inicalmente programadas para esta segunda-feira (principalmente discursos) foram suspensas ou adiadas e a convenção, reduzida em um dia. Não é a primeira que o tempo atrapalha os republicanos. Em 2008, o furacão Gustav também obrigou ao cancelamento do primeiro dia de atividades da convenção que se realizava em St. Paul, Estado de Minnesota.
Depois de atingir o Caribe neste domingo, provocando sete mortes no Haiti e duas na República Dominicana, o Isaac se localizava na manhã desta segunda-feira a 295 quilômetros a sudoeste de Fort Myers, na Flórida, e a 575 quilômetros a sudeste da foz do Rio Mississippi.
Embora tenha perdido um pouco de força, o Centro de Prevenção de Furacões estima que o Isaac se converta, em um ou dois dias, no mais intenso furacão a atingir os EUA desde o Katrina, o megafuracão que, em 2006, destruiu a cidade de New Orleans. No domingo, quatro Estados (Alabama, Louisiana, Mississippi e Flórida) decretaram situação de emergência devido à aproximação do Isaac.
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No outro lado do planeta, depois de atingir, no domingo, o arquipélago japonês de Okinanava, com ventos de até 252 km/h, o tufão Bolaven, um dos mais poderosos dos últimos anos, se move nesta segunda-feira a uma velocidade de 30 km/h pelo Mar Amarelo em direção à Coreia do Sul. A tempestade deve atingir ainda hoje a ilha sul-coreana de Jeju, e depois se dirigir para a Coreia do Norte, onde chegará na terça-feira.
A agência sul-coreana de prevenções de catástrofes naturais emitiu o nível de alerta mais elevado. No porto de Busan, o acesso foi fechado a todos os navios. Além disso, 140 voos, essencialmente com saída ou destino a Jeju, foram cancelados, e as aulas foram suspensas na capital Seul e em outras cidades.
Apesar de sua intensidade, a passagem do Bolaven pelo Japão não provocoou grandes danos, mas cerca de 500 pessoas tiveram de deixar suas casas e cerca de30 mil residências ficaram sem energia elétrica.