Após o PMDB anunciar a saída do governo Dilma Rousseff, na tarde desta terça-feira, o senador Romero Jucá (PE), vice-presidente da sigla, reiterou a necessidade da entrega imediata de cargos dos atuais ministros do partido. Durante entrevista ao vivo para o canal GloboNews, um telespectador enviou questionamento ao senador:

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“Se os ministro têm que entregar o cargo, o vice-presidente não seria obrigado a renunciar também?”, questionou Quirino da Silva.

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Saída do PMDB deve acelerar impeachment, diz vice do PSDB

— Não, porque o vice-presidente é uma instância de poder eleita. Estamos cumprindo constitucionalmente todos os procedimentos. Há um processo de impeachment aqui na Câmara dos Deputados. Se esse processo vingar, a Constituição diz que o vice assume o mandato — explicou Jucá.

O senador citou a tranquilidade de Temer na espera da decisão e completou:

— O PMDB tomou posição política partidária no que diz respeito à gestão do governo, mas a questão do vice-presidente Michel é constitucional, equilibrada, pautada na legalidade e vai aguardar a consequência dos fatos.

Apesar de a moção pelo desembarque não estabelecer prazo para a entrega dos cargos do governo, o ex-ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC) Moreira Franco afirmou que a direção do partido deve esperar cerca de 12 dias para que os peemedebistas cumpram a orientação. O ex-ministro afirmou que, após esse prazo, o partido deverá tomar medidas contra os peemedebistas que permanecerem no governo.

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