O ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, acredita que seu smartphone, que desapareceu pouco antes de ele ter sido detido por agressão sexual em Nova York, foi grampeado. A afirmação, segundo a agência AFP, teria partido de fontes fontes próximas a Strauss-Kahn neste sábado.
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Segundo essas mesmas fontes, o ex-dirigente do FMI teria dito a sua mulher, Anne Sinclair, que “algo sério” aconteceu quando ele estava a caminho do aeroporto para retornar à França.
Strauss-Kahn, que foi tirado do avião após a denúncia de agressão sexual feita por uma camareira do hotel onde ele estava hospedado, estaria se referindo à perda do telefone e à suspeita de que ele havia sido grampeado, disseram as fontes.
O telefone em questão, que desapareceu no Sofitel de Manhattan, jamais foi encontrado pela polícia ou por detetives particulares contratados pela defesa de Strauss-Kahn, conforme constatou a investigação do jornalista Edward Jay Epstein.
Um dos advogados de Strauss-Kahn disse na sexta-feira que não descarta que seu cliente tenha sido vítima de um “complô para destruí-lo politicamente” quando foi detido, em maio, por suposta tentativa de estupro de uma camareira de hotel em Nova York.
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À frente do FMI desde 2007, o executivo aparecia liderando as pesquisas para a presidência da França quando estourou o escândalo. As eleições francesas serão realizadas em maio do próximo ano.