A cantora e compositora Teka Simon é uma das organizadoras do projeto Brasileirando, que está em campanha de financiamento coletivo para a segunda temporada. Em entrevista, ela conta um pouco sobre a expectativa e a experiência da primeira temporada.
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Ao fim da primeira viagem, já deu vontade de fazer a segunda? O pé já está coçando pra pegar a estrada?
Teka Simon – Na verdade eram vontades que se misturavam. A de voltar pra casa e também a de continuar na estrada. Todo esse movimento é muito bom e fluido, ir, voltar, ir novamente, o fluxo natural da vida. Mas agora sentimos que é hora de ir, então, nós vamos.
Que experiências vocês trouxeram da primeira temporada que vai ser fundamental para essa segunda?
Teka – Acredito que quando se entra num lugar novo é preciso ter muito respeito e cuidado, fazer parte daquele lugar, se entregar mesmo. Esperamos na calma a oportunidade de uma conversa, de um olhar. E são nesses momentinhos miúdos, preciosos e comuns na vida de alguém que se revela toda a beleza. Tivemos a oportunidade de vivenciar isso muitas vezes e na maioria delas não tínhamos uma câmera na mão. Mas de alguma forma isso se manifestava na hora de criar e contar toda a história. O Brasileirando não documenta, ele vivencia, sente, pede licença, brinca. E está sempre aprendendo.
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>> Confira uma galeria de fotos da primeira viagem do Brasileirando <<
Há uma busca por uma maior intervenção ou interferência nos lugares visitados nessa segunda viagem? Como vocês planejam deixar uma marca por onde passarem?
Teka – O próprio material que fizemos na 1ª temporada é algo que vamos levar por onde a gente passar. Queremos dividir tudo isso o máximo possível com as pessoas, nas ruas, praças, escolas e também oferecer atividades de musicalização, dança e vídeo de forma livre e inventiva nas comunidades por onde o Brasileirando passar, realizando essa troca de saberes. Este projeto está se autoconhecendo e se desenvolvendo em atos.
Leia a entrevista completa na revista Viver!, na edição deste fim de semana do Santa.