Os curiosos observam mas se limitam a dizer: “é como um jogo de bocha”. Não estão errados. O tejo, uma espécie de bocha argentina, já se tornou frequente nas praias catarinenses. Tão frequente que muitos comércios de beira de praia passaram a comercializá-lo.

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A família de Martin Caporaço, 41 anos, comprou o kit com 13 discos, os bochins, na praia do Ingleses, onde se hospedou neste verão. São seis discos de uma cor, seis de outra e um disco menor em uma terceira cor. É este último que dita a localização que os demais devem seguir, assim como na bocha.

Um retângulo desenhado na areia e dividido em dois marca o campo de jogo. A cada etapa apenas duas pessoas jogam e é preciso somar 15 pontos. Ganha ponto a cada vez o jogador cujo disco ficar mais próximo do disco menor.

Assim, após varias partidas, o perdedor deixa a arena e dá espaço a um novo competidor. Um jogo basicamente de mira, mas que pode ser jogado pela família toda e que complementa os dias de praia.

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Apesar de cada vez mais popular em praias frequentadas por argentinos, como as do norte Florianópolis e a Central de Balneário Camboriú, o jogo ainda não caiu nas graças dos brasileiros. Alguns chegam a se arriscar, mas ainda preferem a bocha jogada com bolinhas.