Engana-se quem pensa que o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, está quietinho em Miami, aproveitando a ‘aposentadoria’. Ele ainda continua com influência na entidade e ainda recebe salários pelo serviço que executa: o de conselheiro do seu sucessor, José Maria Marin. Foi o que revelou uma matéria na edição desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo.

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Segundo a publicação, o primeiro pagamento a Ricardo Teixeira foi feito no dia 30 de março, no valor de R$ 105 mil, em uma agência do banco Itaú – um dos patrocinadores da CBF – que fica no mesmo condomínio da entidade, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O detalhe é que o salário que Teixeira recebia como presidente era R$ 98 mil por mês.

Em abril, a CBF repetiu a dose. Ou melhor, aumentou. Foram destinados mais R$ 120 mil para a conta de Teixeira. De acordo com a Folha, um terceiro depósito também aconteceu em maio. Mas este tem valor desconhecido.

A matéria ainda diz que Marin se encontrou pessoalmente com Teixeira no início do mês, aproveitando a passagem da Seleção Brasileira pelos Estados Unidos.

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