O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, escapou de um bombardeio de Israel ao aeroporto internacional de Sanaa, a capital do Iêmen, nesta quinta-feira (26), quando um ataque atingiu o local. Duas pessoas morreram. Israel disse que alvejava integrantes dos Houthis que estavam no aeroporto. As informações são do g1.

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Adhanom estava no aeroporto retornando para Genebra, na Suíça, após uma missão no Iêmen quando um ataque israelense atingiu o aeroporto. Além das duas mortes, outras 11 pessoas ficaram feridas no ataque, segundo o governo local.

O próprio diretor-geral confirmou que o bombardeio ocorreu quando ele estava prestes a embarcar no avião, a poucos metros do saguão onde estava, mas ninguém de sua delegação ficou ferido.

“Um dos tripulantes do nosso avião ficou ferido. Pelo menos duas pessoas foram mortas no aeroporto. A torre de controle de tráfego aéreo, a sala de embarque — a poucos metros de onde estávamos — e a pista foram danificadas”, afirmou Adhanom.

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Ataque a alvos Houthis

Segundo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o ataque foi direcionado a alvos Houthis que estavam no aeroporto. Israel também atacou portos da capital iemenita e uma estação de energia da cidade.

Os Houthis são um grupo financiado pelo Irã, fundado e atuante no Iêmen. Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, os Houthis vêm lançando mísseis do Iêmen em direção a Israel, a maioria no sul do país, em apoio ao Hamas. Ambos os grupos são xiitas, assim como o Hezbollah.

Além de enviar mísseis, os Houthis também fizeram uma onda de ataques a embarcações internacionais no Mar Vermelho em retaliação à guerra, interrompendo rotas de navegação internacionais, forçando as empresas a redirecionar para viagens mais longas e caras, o que por sua vez alimentou temores sobre a inflação global.

O embaixador israelense na ONU, Danny Danon, afirmou que o Conselho de Segurança da ONU deve se reunir na semana que vem para debater os ataques Houthis contra Israel.

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