Se de um lado a classe artística e a comunidade se queixam das poucas vagas de estacionamento e do número de poltronas no teatro, de outro a tecnologia de ponta que permeia os equipamentos do Teatro Bruno Nitz enchem os olhos de técnicos de som e iluminação. A estrutura conta com 14 varas de iluminação cênicas, sistema de luz, som e ciclorama todos automatizados.

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Os técnicos de luz e som são capazes de controlar todo o sistema via iPhone, devido a um dispositivo bluetooth presente nas mesas de luz e som que foram adaptadas. Isso agiliza processos como a afinação e o desenho de luz. Há ainda um painel de LED de 19,2 metros quadrados no fundo do palco.

Da classe artística vem a crítica de que o projeto original foi feito sem o acompanhamento do grupo e, por isso, existem falhas que só alguém com experiência no segmento poderia perceber. Exemplos disso seriam o ângulo das varas de iluminação, que foram colocadas a menos de 45º, e a presença de um banheiro dentro da sala de espetáculos.

Julio Batshauer é cadeirante e diz que problemas maiores como a acessibilidade ao ambiente, palcos e a ausência de banheiros adaptados foram resolvidos em tempo, quando o projeto passou pela última revisão para a execução das obras internas, em 2010.

Mas o superintendente da Fundação Cultural afirma que o projeto inicial é o que foi executado, sem alterações. Ele salienta que quando a última parte das obras foi contratada em 2010 já havia intensa participação da classe artística no processo de construção:

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– Até para a convocação do espetáculo inaugural foi feita uma assembleia com participação de mais de 60 pessoas.