Durante mais de duas semanas, equipes de busca têm usado diversas tecnologias para encontrar o avião desparecido da Malaysian Airlines. A China usou satélites desde o início das buscas, incluindo o satélite de alta definição de observação da Terra, “Gaofen-1”, que capturou as últimas imagens de objetos que poderiam ser do avião ao sul do Oceano Índico.
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A busca atual no corredor sul foi iniciada após um satélite australiano ter mostrado alguns objetos no mar, que não foram encontrados. A NASA também informou que vai mandar satélites para o Oceano Índico, como o Earth-Observing-1 (EO-1), que pode identificar objetos com 30 metros ou mais. Além das imagens, as buscas feitas por equipamentos aereos incluem um radar francês, que emite sinais eletrônicos que retornam à origem caso encontrem algum objeto na superfície.
Aviões da Austália, Nova Zelândia, Estados Unidos e China também estão envolvidos nas buscas dos destroços do avião. O P-3 Orion tem grande autonomia de voo (pode ficar no ar por até 16 horas), pode detectar sons cerca de 300 metros abaixo d’água e é capaz de voar próximo à água (cerca de 60 metros). O P-8A Poseidon, nova aquisição da Marinha americana, que vai substituir os P-3 Orion, pode fazer buscas por cerca de oito ou nove horas, dependendo da distância das áreas de buscas. A Força Aerea chinesa também utiliza dois Ilyushin Il-76, de fabricação russa, na procura pelo avião da Malaysian Airlines. A equipe de uma dessas aeronaves avistou “objetos suspeitos” no Oceano Índico.
Além de satélites e aeronaves, navios também são usados na procura pelo Boeing 777. Um quebra-gelo chinês (que participou do resgate de um navio russo na Antártica este ano) está indo em direção ao sul do Oceano Pacífico onde destroços do avião foram encontrados. O porta-helicópteros Xuelong deve chegar à área na terça-feira e conhece bem o local. A Marinha Real Britânica enviou o navio de reconhecimento HMS Echo. A 7ª frota da Marinha americana, que enviou navios e aeronaves, conta com o “TPL-25 Towed Pinger Locator System”, um localizador de caixa-preta, que pode encontrar o aparelho numa profundidade máxima de 6 mil metros abaixo do mar.
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