Técnicos do Seripa realizam perícia em avião que fez pouso forçado em Guaramirim, Norte do Estado

Dois oficiais do Serviço Regional de Investigação de Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa) de Canoas (RS) estiveram até o começo da tarde desta sexta na localidade e Ribeirão do Salto, no interior de Guaramirim, para fazer uma espécie de perícia no avião que precisou fazer um pouso forçado na tarde de quinta a 20 metros de uma casa. Piloto e mais dois tripulantes sairam ilesos.

Segundo o piloto Guilherme Maguerroski de Oliveira, de 30 anos, ele partiu de Curitiba na manhã de quinta-feira com destino a Florianópolis. Junto com ele estavam dois empresários. Depois de uma reunião na Capital, eles foram para outro compromisso em Blumenau. Às 16h30, depois de checar mais uma vez as condições do avião, Guilherme decolou para retornar a Curitiba.

Quando estava perto de Luiz Alves, o piloto percebeu que o nível do óleo começou a baixar e a pressão do motor caiu. Imediatamente ele pensou em ir para o aeroporto de Joinville, mas como estava a 40 quilômetros do local, achou arriscado. Foi então que veio em direção a Guaramirim, onde avistou plantações de arroz para tentar um pouso forçado. Mas não deu tempo. O avião parou de funcionar e automaticamente o paraquedas da areonave foi acionado.

Apenas o vento conduzia o avião com o paraquedas e acabou caindo em cima de dois coqueiros perto da casa do agricultor Alfredo de Borba, de 67 anos, que presenciou o acidente.

A queda foi comparada por Guilherme a um impacto de uma batida de carro. Apesar da queda, ninguém ficou ferido.

– Não posso dizer que fiquei nervoso, eu tinha de manter a calma. O que me preocupava era que todos do avião ficassem bem e que fora ninguém fosse atingido – conta.

Segundo o sargento Max Azevedo, do Seripa, com a coleta de dados feita e o piloto e outras testemunhas ouvidas, o serviço deve começar o levantamento das causas do acidente que pode levar de 90 dias até 18 meses. O avião deve ser guinchado nos próximos dias pela empresa Total Sat, proprietária da Aeronave, e ser levado para um hangar, onde o

Seripa deve novamente colher informações sobre as condições da aeronave.