Responsáveis técnicos pela Regata Jacques Vabre visitaram nesta segunda-feira o Centreventos de Itajaí, ponto de chegada para a prova que parte de Le Havre, na França, em novembro. A vistoria deveria acertar as mudanças necessárias _ mas terminou com uma impressão positiva dos técnicos, e um único pedido: aumentar a profundidade do Itajaí-Açu em alguns pontos, para que os veleiros possam atracar sem dificuldade. A expectativa da organização é ter mais de 40 barcos competindo, e cerca de 100 velejadores a bordo.
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_ A área é perfeita para este tipo de regata _ disse Thierry Vernhes, membro da direção técnica da Jacques Vabre. Desde sábado, quando chegou a Itajaí, a delegação visitou hotéis e pontos turísticos da região, além de equipamentos logísticos. Representante da direção esportiva da regata, Manfred Ramspacher diz que facilidades como a proximidade do Aeroporto de Navegantes impulsionaram a escolha de Itajaí para a chegada da Jacques Vabre. Mas foi a vibração na recepção dos velejadores durante a Volvo Ocean Race, que reuniu cerca de 300 mil pessoas, o fator determinante.
_ Queremos dividir a regata com a cidade, não apenas um lugar para chegar.
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_ O último trecho será o mais interessante _ diz o representante. É possível que a Jacques Vabre conte com um veleiro de Itajaí, o que deve aumentar a expectativa. A equipe ainda será definida, e a organização está em busca de patrocínio para o barco.
Para esta edição, além das categorias tradicionais, com veleiros de 40, 50 e 60 pés, está em estudo a inclusão de uma nova modalidade, com trimarãs de 70 pés _ barcos semelhantes aos usados na Volvo Ocean Race, porém mais largos.
A parada brasileira da Jacques Vabre ocorrerá de 21 de novembro a 2 de dezembro. Até lá, representantes da regata devem voltar a Itajaí pelo menos mais duas vezes.