O treinador do Joinville Sergio Ramirez quer que o time segure mais a bola quando joga na Arena. Para ele, a vitória contra o Paraná deve ser comemorada, mas também servir de exemplo para eventuais problemas que a equipe poderá enfrentar quando é mandante.

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No duelo contra o time de Curitiba, o JEC teve apenas 44% de posse de bola, contra um 56% dos visitantes. Esta foi a primeira vez no segundo turno da Série B que o Joinville, dentro de casa, teve menos posse de bola que seu adversário.

Para o meia Wellington Bruno, apesar de a estatística assustar, este foi o puxão de orelha mais acentuado do treinador em relação a partida do último sábado. Terça-feira, Ramirez mostrou um vídeo antes do treino para acertar erros que fizeram o time da casa passar sufoco.

– O Ramirez mostrou que nós deixamos eles (Paraná) muito tempo com a posse de bola. Marcamos atrás da linha da bola, o que permitiu isso – comentou Wellington Bruno.

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Números contestam o técnico do JEC

No entanto, para o Joinville, possuir uma maior quantidade de posse de bola em casa, definitivamente não tem sido uma vantagem. Nas outras cinco partidas que o JEC disputou neste segundo turno na Arena, somente com o Atlético-GO conseguiu a vitória.

Contra ABC e Icasa, partidas em que o Tricolor teve 61% e 62% de bola nos pés, respectivamente, o JEC não conseguiu traduzir esta superioridade no placar. Perdeu para o ABC por 2 a 1 e empatou com o Icasa em 0 a 0.

Outro defeito com que Ramirez tem trabalhado nos treinamentos é a troca de passes. O comandante tem insistido em repetir cruzamentos, viradas de jogo e lançamentos a longa distância. O uruguaio tem tentando ensinar aos seus jogadores que é preciso pensar no jogo antes de realizar a ação.

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