O Avaí não perdeu tempo e, com a garantia da permanência na elite do Catarinense, deu largada a uma série de negociações com foco na Série A do Brasileirão e nas próximas fases da Copa do Brasil. Dois jogadores já treinaram com o grupo principal, o volante Adriano, que assinou com o Avaí no começo do mês, e o meia Juninho, que vem do futebol asiático a pedido do treinador Gilson Kleina.
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– Juninho é um jogador que poucos conhecem no Brasil. Monitorei ele desde a época do Marília, foi comprado pelo São Paulo, onde fez a base, e depois vendido para a Ásia. Lá ficou quatro anos e hoje virou asiático e participa da sua Seleção (Timor Leste). Vejo nesse atleta características que o futebol moderno pede, que é velocidade, drible, um jogador que pode fazer três funções por trás dos atacantes – justificou Kleina em entrevista coletiva nesta quinta-feira.
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O técnico também comentou sobre a chegada de mais quatro jogadores a Florianópolis para passarem por exames médicos e acertarem com o Leão: Romário e Éverton Silva, laterais que estavam o Red Bull (SP); Nino Paraíba, lateral-direito vindo do Vitória (BA); e o zagueiro Émerson, campeão estadual com o Leão em 2010.
– Romário e Éverton Silva fizeram um paulista muito bom. Éverton faz duas situações, joga na primeira e na segunda linha. Romário acompanho desde a época do Audax, depois foi para o Porto de Portugal, é um lateral que faz bem a recomposição. O Nino é uma situação que surgiu de última hora. Sempre foi um jogador agudo, que me chamou a atenção pelo seu apoio, tem uns seis anos na Série A, é experiente. Também tem a chegada do Emerson, que tem muita identificação com clube e está clinicamente recuperado – detalhou Kleina.
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Com pelo menos três outros nomes cotados para fecharem com o clube, como os volantes Jocinei e Rudinei, e o atacante Maikon Leite, o técnico ressaltou que ainda há muitas tratativas a serem solucionadas.
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– São situações que ainda não foram decididas, de atletas que foram indicados e que a gente pôde extrair da melhor maneira possível. Temos que ficar atentos para não só inchar ogrupo, mas qualifiicar. Temos que trabalhar com os pés no chão. O Avaí tem um plano financeiro e não quer mais sair disso – explicou.
– O Maikon Leite trabalhei com ele dois anos praticamente, até ele ir para o México. É um jogador de transição, velocidade, drible, desafogo espetacular, mas o mercado mexicano é difícil de concorrer. O que sei é que o último clube dele estava em contato para ele poder voltar – finalizou.