Derrotado pela Seleção Brasileira neste domingo por 2 a 0, o técnico do México, Miguel Herrera, demonstrou estranhamento com a diferença de postura entre o time de Dunga no amistoso do Allianz Parque e o de Luiz Felipe Scolari na Copa do Mundo. Segundo Herrera, o atual grupo mostrou muito mais entrega do que os atletas que empataram sem gols com os mexicanos na fase de grupos do Mundial.

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– Obviamente hoje (domingo) foi uma equipe com menos pressão. Jogaram o Mundial em casa, buscando ser campeão… Agora era amistoso, não tinha exigência de resultado. Por outro lado tinha a pressão de superar a derrota do Mundial (7 a 1 para a Alemanha). Esse time tem mais intensidade, mais luta, entrega – opinou o treinador mexicano.

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As palavras de Herrera foram levadas a Dunga na entrevista coletiva, mas o técnico brasileiro preferiu não entrar em comparações com a equipe de Felipão. E, apesar de reconhecer a carga emocional menor de um amistoso, revelo que o grupo e a comissão técnica estavam preocupados com o comportamento da torcida no primeiro encontro após a vexatória eliminação na Copa.

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– Cada treinador tem uma forma de jogar, de atuar. A minha é tentar tirar o melhor de cada jogador. Qualidade só não é suficiente, temos de ser competitivos. Escolho os jgoadores assim. Se eles (rivais) marcam e correm, temos de marcar e correr. Com a bola, temos qualidade. Jogar em casa depois da Copa tinha grande ansiedade nossa. Tinha torcedor com paciência bastante limitada, cobrança muito grande e sabíamos que tinhamos de reverter. Felizmente isso aconteceu pelo trabalho dos jogadores dentro de campo – exaltou Dunga, que prosseguiu:

– O grupo está muito motivado. Nos treinos o grau de dificuldade é enorme, estou muito feliz. Essa vitória veio para trazer a proximidade com o torcedor. Os jogadores estavam ansiosos, queriam dar respostas e tinha preocupação como a torcida reagiria. São Paulo é uma grande praça, foi bom para dar confiança para quem entrou e para quem vem jogando. Isso faz a gente competitivo – destacou.

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*LANCEPRESS