O técnico Gelson da Silva, do Joinville, não viu com bons olhos a expulsão de Rafael Muçamba aos 40 minutos do primeiro tempo, quando o time do Norte empatava com o Avaí na Ressacada por 1 a 1. O jogo foi encerrado com o placar de 3 a 1 para os anfitriões, que marcaram dois gols no segundo tempo quando o tricolor tinha apenas 10 jogadores. Para ele, o problema foi o cartão amarelo dado ao jogador no início do primeiro tempo.

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– Eu acho que o primeiro cartão não existiu. Era muito cedo para dar um amarelo daqueles, num jogo difícil de apitar – afirmou.

O jogador estava encarregado de marcar o meia Marquinhos Santos. Logo aos 9 minutos de jogo, Muçamba levou o primeiro cartão. A equipe do JEC, pressionada pelo Leão desde o início da partida, cometeu diversas faltas.

Para Gelson, porém, houve virtudes do tricolor na partida, sobretudo quando o empate, por meio de uma cobrança de pênalti, foi conquistado seis minutos após o JEC ter sofrido o primeiro gol. Tudo ficou diferente, porém, quando a equipe chegou ao segundo tempo com um jogador a menos e, até os 15 minutos de jogo, sequer conseguiu chegar ao seu campo de ataque.

– Começamos mal nos aspectos mais simples. Mas a partir do momento que começamos a neutralizar, entramos na partida e tivemos força para empatar. Entendo que, apesar da derrota, tivemos virtudes no jogo. Perdemos para uma grande equipe e no segundo tempo tínhamos dificuldade em função de termos um jogador a menos, fizemos duas linhas de quatro e jogamos mais atrás. Com a paciência, eles conseguiram fazer os gols.

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Antes de perder em Florianópolis, o JEC já estava há cinco rodadas sem vencer – foram três derrotas (Chapecoense, Marcílio Dias e Avaí, no returno) e dois empates (Metropolitano, no returno, e Criciúma, na primeira rodada do quadrangular). Agora, o lanterna do quadrangular tem pela frente a Chapecoense, no Índio Condá. O jogo será no próximo domingo, às 16h.

– Nós sabemos que são jogos difíceis e que farão a diferença – finalizou.