Levar gol aos 44 minutos do segundo tempo, jogando em casa, a cinco rodadas do fim do Brasileirão, brigando para escapar do rebaixamento, é de deixar qualquer time arrasado. Foi o que aconteceu com o Figueirense neste domingo, na derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG, em uma partida que o time catarinense desperdiçou pelo menos dois gols “feitos”, ambos com Carlos Alberto.
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– Tivemos chance de ganhar o jogo, em alguns momentos tivemos o controle. É um resultado péssimo, uma derrota que poderia ter sido evitada. Levar gol no final tem sabor pior ainda – lamenta o técnico do Figueirense, Hudson Coutinho.
O Alvinegro foi vítima da máxima do futebol que diz que quem não faz, leva. Depois das chances claras perdidas, assumiu uma postura mais defensiva na metada final do segundo tempo, parou de ameaçar o Atlético-Mg e foi castigado por um gol de Dátolo aos 44 minutos. A atitude mais conservadora nesse momento foi reconhecida pelo treinador.
– O tempo inteiro a gente pensa que, não importa, a gente está somando, o 0 a 0 seria mais uma rodada que nos favoreceria, faltando quatro rodadas só, o que se pensa no decorrer do jogo inteiro é que não podemos levar gol – explicou.
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O próximo compromisso do Figueirense será apenas no dia 18 de novembro, contra a Ponte Preta, e o foco principal de Hudson será melhorar a eficiência nas finalizações.
– Tivemos mais finalização que o atlético e não convertemos, devemos e temos que treinar mais essa situação de finalização para ver se minimiza. Temos que fazer gols, só assim vamos escapar dessa situação.