O Figueirense está muito próximo da Série B. Após o empate, no sábado, com a Portuguesa o Alvinegro precisa vencer todas as partidas que faltam para conseguir o número de pontos mínimos para escapar. Um missão complicada para uma equipe que em 33 rodadas só conseguiu sete vitórias. Durante a temporada vários problemas atrapalharam a sequência do time que trocou de técnico quatro vezes e viu o presidente Nestor Lodetti renunciar ao cargo e Wilfredo Brillinger abandonar a empresa parceira, Alliance Sports, e assumir o comando do clube.
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A última cartada da gestão de futebol da equipe foi contratar Márcio Goiano. Apesar do treinador não vir de bons trabalhos, o Furacão apostou na história do técnico com o clube e o respeito que a torcida tinha por ele. Nas quatro primeiras rodadas o time reagiu e conseguiu oito pontos, porém os últimos resultados não foram nada animadores. Apesar de ter contrato até o fim do estadual de 2013, as chances de Goiano ficar no comando da equipe são poucas. O treinador se diz tranquilo e deixa o futuro nas mãos da diretoria.
– Eu não me preocupo com isso não. Eu fiz o meu trabalho. Tenho contrato, agora manutenção é com a diretoria – disse na coletiva.
Identificado com o Figueirense, Márcio Goiano explicou que alguns jogadores também sente o momento e que a pressão atrapalha durante a partida. Porém, segundo o treinador nem todos os atletas sentem a mesma coisa. Ele não quis revelar nomes.
– O jogador também sente essa pressão. A partir do momento que a gente chegou aqui tínhamos que vencer. E quando se joga no limite qualquer erro para ser fatal. E quando acontece esses erros os jogadores ficam chateados. E jogadores como o Wilson, que são ligados com o clube, sofrem ainda mais. Mas, é bom deixar claro que alguns que não sentem isso não. Eu não vou citar nomes. Mas, jogadores como Wilson sentem muito mais que outros jogadores – revelou Goiano.
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