O Figueirense perdeu para o Avaí o clássico marcado por confusão de torcedores no Orlando Scarpelli — alguns deles chegaram a invadir o gramado. O ocorrido manchou o bom jogo de futebol que ocorreu pela maior parte do tempo no domingo, em jogo pela quarta rodada do Catarinense 2002. O técnico do Figueira acredita que a situação poderia ser evitada a partir da arbitragem. Segundo Márcio Coelho, faltou um apito mais enérgico de Bráulio da Silva Machado, principalmente com o volante Bruno Silva.
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— Tinha feito a minha preleção falando que o Avaí ia tentar equilibrar o jogo tirando o nosso time do sério, e foi o que a gente viu. O Bruno poderia ter sido expulso aos 10 minutos, porque ele agrediu o nosso atleta. Nossa torcida agiu errado, mas o Bruno desde o começo do jogo incendiou a partida e o Bráulio foi conivente, deixou com que as coisas acontecessem. O Avaí mereceu ganhar, mas poderia ter sido construída uma história diferente se ele tivesse sido mais enérgico com o antijogo que o Avaí provocou – apontou Coelho.
O comandante alvinegro aponta que a confusão no Scarpelli tirou o brilho da boa partida.
— Mesmo perdendo, era um espetáculo bonito. Aquilo tirou um pouquinho. Não sei se a gente conseguiria recuperar o placar (depois da paralisação), o segundo gol foi sentido pela equipe – falou.
Pela quinta rodada do Catarinense 2020, Figueirense joga às 16h de domingo. O Alvinegro vai estar em Concórdia para enfrentar os donos do Domingos Lima. Antes, porém, o joga pela primeira fase da Copa do Brasil 2020. Na quinta-feira, às 16h30min, enfrenta o Novorizontino no estádio Jorge ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP).
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Ouça a entrevista de Márcio Coelho após o clássico: