O empate do Figueirense com o Brasil-RS, em 1 a 1, fica para trás e para ser digerido rapidamente. É que no próximo sábado, a equipe alvinegra vai enfrentar o Avaí na Ressacada, no último clássico da capital. O técnico Milton Cruz deu a entender que algumas das mexidas na escalação foram para preservar jogadores pensando na partida contra o arquirrival. Até porque, em sua avaliação, o clássico da Capital cobra mais dos protagonistas.

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— Clássico é clássico em qualquer lugar. Dois a gente largou na frente e sofremos o empate. E no último perdemos com gol duvidoso. Esperamos fazer um grande jogo, um grande resultado. É igual em qualquer lugar, com cobrança grande, e aqui parece ser ainda maior. Temos um bom grupo, experiente e esperamos ter um bom resultado — disse em entrevista coletiva pós-jogo.

A equipe não poderá contar com o zagueiro Nogueira, que recebeu o terceiro cartão amarelo e cumpre suspensão. Outros prejuízos desta natureza foram minimizados com as escolhas da comissão técnica. Alguns dos atletas que estavam pendurados ficaram de fora da partida. De acordo com Milton, a decisão é motivada pelo clássico e também pelo desgaste de jogadores.

– Foram as duas coisas. O Cleberson vinha um tempo parado e ficou no banco. O Nogueira não merecia o cartão, mas a gente respeita o árbitro, que atuou bem. Se eu coloco os dois e tomam cartão, a gente os perderia. Minha intenção era de colocar o Diego Renan, até porque o Matheus Ribeiro vem em uma sequência de jogo. Mas se colocasse, tomasse cartão ou machucasse? Precisamos controlar. Reunimos comissão técnica, departamento físico e médico fizemos escolhas, ao meu ver acertadas. Mas como não ganha, as pessoas acham defeitos — apontou Milton Cruz.

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