
Em um jogo nervoso, onde a bola teimou em não entrar, o Criciúma surpreendeu o torcedor em alguns momentos diante do Joinville, que venceu a partida por 1 a 0. Gabriel Leite, que entrou no intervalo, não fez boa apresentação e foi substituído por Hélio Paraíba. A torcida pegou no pé do jogador vindo do Palmeiras, que não rendeu em sua segunda chance com a camisa tricolor e não tem aproveitado as chances na Série B.
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Segundo o técnico Roberto Cavalo, a intenção de colocar Gabriel no lugar de Caíque Valdívia foi em busca de uma jogada de efeito, já que o Joinville estava fechado. O treinador lamenta ter colocado o meia e tirado no mesmo jogo, e admite o equívoco.
— Foi um erro meu, errei na mudança, até porque o Gabriel Leite juto com o (Adalgiso) Pitbull nessa semana que passou, em termos de treinamento, eles tiveram uma evolução boa. Por ter um Joinville atrás e ganhando o jogo achei que o Gabriel, como treinou, é um jogador que tem uma característica de habilidade, de drible, por estar muito fechado o Joinville eu precisava de um jogador que fizesse uma jogada individual — explica o técnico.
Com o gol de Jael logo aos sete minutos, o time sentiu apressão, e o gol de empate acabou não saindo.
— Nós começamos bem o jogo e de repente uma bola que sobrou pro Jael foi gol. Nós conversamos bastante sobre esse jogador, no começo do jogo, é normal desestruturar porque arrisca mais, vai pra cima, e o Joinville ficou muito atrás. Tentamos trocar passe, mas mais pelos lados, não eram objetivos, e não foi suficiente pra se quer empatar — lamenta.
Sobre a pressão da torcida, que vaiou os jogadores em alguns lances isolados, e ao final do jogo cobrou o treinador, Cavalo disse que a reclamação foi merecida.
— Com razão, a torcida é de time grande. A camisa pesa, como sinto que pesou pro Gabriel Leite de novo, a pressão é normal porque faz um jogo com o Náutico e traz um resultado, um bom número de torcedor e a gente decepciona. É doido, mas eu acredito junto com o elenco, com o grupo, que nós temos condições de chegar, mas agora precisamos recuperar aquela confiança de jogarmos dentro de casa porque duas derrotas seguidas, realmente, atrapalha bastante um trabalho — projeta.