Um técnico de enfermagem é investigado suspeito de estuprar uma adolescente, de 13 anos, que estava internada na ala psiquiátrica do Hospital Hélio Anjos Ortiz, em Curitibanos, no Meio-Oeste de Santa Catarina. O caso é investigado pela Polícia Civil e, de acordo com o delegado Fabiano Rizzatti, teria ocorrido em 11 de outubro. O hospital informou que o funcionário foi “demitido preventivamente”. 

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Segundo o superintendente do HHAO, Marcelo Pasolini, a vítima contou para uma enfermeira que acordou enquanto o homem estaria passando a mão em suas partes íntimas. A partir disso, o hospital teria afastado o funcionário, ouvido outros profissionais da ala, e checado as câmeras de segurança. Porém, o superintendente explica que não conseguiram identificar se o crime aconteceu ou não. 

— Em uma conversa interna e diante do relatório da enfermagem e da acusação, achamos por bem desligar esse funcionário, sem justa causa e preventivamente, para preservar os pacientes. A gente não conseguiu chegar em nenhum consenso [se ocorreu crime ou não], porque eu não posso ter câmeras dentro dos quartos, isso fere a privacidade do paciente — disse Pasolini. 

Ele explica que quando o hospital foi orientar a família a procurar a polícia, os responsáveis pela adolescente já tinham denunciado o crime. 

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O delegado explica que o caso é investigado como estupro de vulnerável em função da idade da vítima. 

— A doutrina entende que, no caso de vulnerável, até o “beijo lascivo” conta como estupro — diz Rizzatti.

Segundo o superintendente, a adolescente segue internada. 

Onde denunciar violência sexual

  • Polícia Militar – 190: adultos e/ou quando a criança está correndo risco imediato
  • Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes
  • Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres
  • Qualquer delegacia de polícia
  • Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
  • Conselho tutelar: todas as cidades possuem conselhos tutelares. São os conselheiros que vão até a casa denunciada e verificam o caso. Dependendo da situação, já podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito. 
  • Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia.
  • Ministério Público

*Informações do g1

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