A pressão da torcida joinvilense sobre o técnico Paulo Cardoso, da Krona, só aumentou após o empate por 2 a 2 com o Corinthians, na quinta-feira. Contudo, o treinador tenta ignorar os protestos que vêm das arquibancadas para se focar apenas na Unisul, próximo adversário que a equipe recebe, na terça-feira, pela Liga Futsal.

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Contra o Corinthians, quando a equipe perdia por 2 a 0, a torcida chegou a pedir a saída do treinador. Paulinho respondeu dentro de quadra, armando a equipe que buscou o empate a seis segundos do final.

– Não consigo controlar o que está fora de quadra. O que posso controlar é o meu treino e o desenvolvimento da equipe no jogo. É claro que sinto e fico indignado, mas não consigo controlar essas pessoas – , desabafa o treinador.

Esta não foi a primeira vez que a torcida questionou o seu trabalho. No ano passado, logo após a Krona ter sido derrotada nas quartas de final da Liga, a equipe foi a Tubarão, onde perdeu para a Unisul, no primeiro jogo da final do turno do Estadual.

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– Lá foi um momento mais difícil do que hoje. Hoje, é um processo natural. Iniciamos uma Liga sem quatro jogadores, três deles saíram no dia do primeiro jogo. O que me pressiona é saber que tenho defasagem de atletas – , diz.

Além da falta de atletas, na partida de quinta-feira Paulinho também sentiu os efeitos da falta de um pivô no elenco. Sem poder variar o estilo de jogo, a Krona teve dificuldades para fugir da marcação corintiana.

– Isso é uma coisa pensada entre comissão técnica e direção. Sabemos que não adianta trazer qualquer pivô. Temos que buscar um que venha para resolver – , diz.

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