Cesare Prandelli, técnico da Itália, levou um volante, Daniele de Rossi, para, juntos, atenderem quase 200 jornalistas na noite desta terça-feira, na sala de conferências da Arena Pernambuco.
Continua depois da publicidade
Na defensiva, não adiantou o time. Fez o mistério tradicional, atitude típica de treinadores do mundo inteiro. Informou ainda que alguns jogadores estão cansados depois do extenuante jogo contra o México, domingo, no Rio. A escalação fica para a o dia da partida, às 19h desta quarta-feira.
– O Japão é um bom time, tem um bom técnico (seu amigo Alberto Zaccheroni). Exibe bom conjunto e é equilibrado – disse o técnico italiano.
Aos jornalistas da Itália, do Japão, da China, do México, do Brasil, da Inglaterra, da Alemanha, da Holanda, entre outros, Prandelli falou até dos protestos nas ruas do Brasil.
Disse que viu imagens na tevê e não achou nada anormal. Garantiu que os jovens europeus fazem o mesmo nas ruas das suas cidades. Ele pediu diálogo para resolver os problemas.
Continua depois da publicidade
Por falar em juventude, ele aproveitou uma pergunta e declarou que nunca sabe o que o polêmico Balotelli está por fazer. Mas vê um jogador motivado, que busca experiência junto aos veteranos, especialmente entre os que venceram muito.
Traduzida simultaneamente em três línguas, inglês, português e japonês, a entrevista envolveu também De Rossi. O volante precisou falar mais sobre a Roma – se será vendido ou não -, do que sobre a Azzurra. Espantou a plateia ao garantir que só conhece “uns três ou quatro jogadores do Japão”. Mas acertou no alvo ao elogiar o melhor deles, Kagawa, do Manchester United.