Líder do Grupo 5 das Eliminatórias Europeias com 18 pontos, a Espanha está praticamente garantida na Copa de 2010. A equipe encara a Bélgica no sábado, e depois pega a Estônia, no dia 9. As duas partidas serão em Madri diante da torcida. O técnico Vicente del Bosque elogiou o grupo que tem à disposição e fez comparações. Para o treinador, Capdevila, Senna e Puyol são jogadores essenciais para a equipe.

Continua depois da publicidade

– No caso de Senna nos dá equilíbrio. Mas Busquets foi uma descoberta, um jogador interessante. Também temos Xabi Alonso e Cesc, nesse setor não há carências. Quanto a Puyol, é vital, nos dá experiência. As grandes equipes têm gente de peso nessa posição. O Brasil tem Lúcio e a Espanha Puyol – declarou em entrevista ao jornal As.

O comandante projetou o confronto com os belgas. Segundo ele, apesar do favoritismo dos donos da casa, o adversário é perigoso:

– A Bélgica é uma seleção boa. É um rival complicado por dois motivos concretos: vão sem pressão e é um time jovem. Há jogadores de qualidade como Dembele, Fellaini, Sonck ou Vermaelen. Em Bruxelas, foi uma partida complicadíssima – declarou.

Em mais de um ano no comando da equipe – Del Bosque assumiu a seleção em julho de 2008 – o técnico disse que não quis realizar muitas mudanças na forma da equipe jogar. No entanto admite: é preciso buscar variantes.

Continua depois da publicidade

– Alguns dizem que a seleção de Luis (Aragonés) jogou sempre com cinco meio-campistas e apenas um atacante. Não é verdade. Jogou mais vezes com Villa e Torres que com apenas um dos dois. Por outro lado, no último amistoso diante da Macedônia atuamos na segunda parte com apenas um na frente. Isso mostra que tudo é válido e todos têm parte de razão quando defendem um modelo ou outro. Mas me pergunto: o que as pessoas diriam se eu tirasse Torres ou Villa? Me matariam – salientou.