Garantido na Serie A de 2018, após a vitória por 2 a 1 diante do Vitória, o técnico da Chapecoense , Gilson Kleina disse que agora começa tudo do zero e parte para outro objetivo nos últimos três jogos do Brasileirão.

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– A gente fica feliz de ter ganho o jogo, da postura da Chapecoense, uma semana que tem que enaltecer, são dois jogos dentro de casa e seis pontos, era o que nós precisávamos para ter uma tranquilidade, agora tem dois jogos fora, contra o Atlético-GO, que todo mundo fala que está rebaixado e ganhou do Botafogo, pega um Bahia que ganhou do Santos, a gente vai tentar brigar nessa Sul-Americana, tentar ser competente, para a gente vir no jogo dentro de casa e poder coroar um calendário internacional para o ano que vem – projetou o treinador, feliz com a sequência de sete jogos sem perder.

Em décimo lugar, com 47 pontos, o time catarinense está a três pontos do Flamengo, sétimo colocado, que está na zona de pré-Libertadores. E as vagas podem aumentar para nove se o Flamengo se mantiver entre os primeiros e vencer a Sul-Americana, aliado a uma conquista do Grêmio na Libertadores. Nesse caso a Chapecoense estaria a dois pontos do Bahia, nono colocado e que será adversário direto na penúltima rodada, na Fonte Nova.

Antes time catarinense enfrenta o Atlético Goianiense, no domingo, em Goiânia. Encerra contra o Coritiba, em casa.

O treinador da Chapecoense disse que os três pontos diante do Vitória foram uma grande conquista, diante de um treinador que conhecia bem o grupo.

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Kleina disse que a sequência de sete jogos sem derrota foi resultado da busca pelo equilíbrio do time. Por isso ele retirou um atacante e colocou um meio com quatro volantes. Mas ressaltou que isso não quer dizer que o time ficou defensivo, pois o time vem marcando gols em todos os jogos.

O técnico lembrou que após a demissão da Ponte Preta, pensou em não trabalhar mais neste ano, mas não poderia recusar uma oferta da Chapecoense.

– Nessa reconstrução a minha parcela é muito pequena, tem que enaltecer a diretoria, o presidente, o Rui, o Maringá, aos vice-presidentes, que começaram esse planejamento, a gente faz parte de uma mola propulsora, quando a gente foi contratado eu te confesso que quando fui apresentado em Belo Horizonte eu vi no semblante dos meus diretores preocupação, confesso que quando foi interrompido o contrato no meu último clube, eu não queria trabalhar neste ano, mas por tudo o que a Chapecoense viveu, por tudo que estava precisando, também seria injusto de minha parte não enfrentar esse desafio – destacou

Kleina disse que poderia ser o primeiro treinador na reconstrução a ter uma queda, mas como acreditava no trabalho e via a Chapecoense como um clube diferente, com o DNA de família, aceitou a proposta. E enalteceu também o grupo de jogadores e a torcida como fatores decisivos para essa permanência.

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