Apesar de ter iniciado a entrevista coletiva após a derrota para o Palmeiras por 1 a 0, na noite de quarta-feira, dizendo que não falaria da arbitragem, por medo de punição ou represálias, ao longo da conversa o treinador da Chapecoense, Marquinhos Santos, soltou o verbo.

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– Na expulsão (Gum levou vermelho por falta em Dudu) foi infeliz a decisão do árbitro, era para cartão amarelo. Mas vamos seguir lutando. Só que o futebol, assim como a política, está caíndo em descrédito. Não tem validade do VAR – disse o treinador.

Ele reclamou que o árbitro Vinícius Gomes do Amaral não mudou a cor do cartão na revisão do árbitro de vídeo. Também lembrou que no jogo anterior, no empate pro 1 a 1 contra o Cruzeiro, não foi dado pênalti em lance de bola na mão do zagueiro Fabrício Bruno.

O técnico também assumiu a parcela de culpa do seu time, que apesar de ter conseguido exercer boa marcação diante do Palmeiras, não foi eficiente quando teve a oportunidade de marcar o gol já nos descontos, num contra-ataque, que poderia ter dado a vitória.

Renato recebeu livre na área e Weverton defendeu a finalização.

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Marquinhos Santos disse que segue acreditando no time e se apega às campanhas do Fluminense em 2009 e do Coritiba em 2012 e 2014, que escaparam de forma improvável do rebaixamento.

A Chapecoense tem 16 pontos e restam 13 rodadas para tirar uma diferença de dez pontos em relação ao primeiro time fora da zona de rebaixamento, que é o Ceará, e que ainda joga nesta quinta-feira, contra o Santos.

No entanto o treinador disse estar orgulhoso do seu time, pela atuação que teve em São Paulo.

– Acho que o torcedor pode se orgulhar da sua equipe pois retomamos uma identidade da Chapecoense que é um time de guerreiros. E no futebol tudo é possível – disse, tentando manter a esperança;

Ele afirmou que vai buscar somar o maior número de pontos possíveis para terminar o campeonato de forma digna.

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O próximo confronto da Chapecoense será no domingo, às 19h, contra o Goiás, na Arena Condá.