O técnico da Chapecoense , Gilson Kleina, “cozinhou o galo”, no confronto contra o Atlético-MG nas oitavas-de-final da Copa do Brasil e, mesmo com um time com folha salarial quase quatro vezes menor do que os mineiros, chegou nas quartas-de-final da competição.

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A expressão que na linguagem popular significa demorar para realizar uma tarefa, foi a estratégia do técnico para faze frente ao batalhão de estrelas do Galo mineiro, como Ricardo Oliveira, Leonardo Silva, Otero e Cazares, entre outros.

No primeiro jogo, a estratégia defensivista, foi até criticada por alguns cronistas esportivos e até pelo técnico adversário, Thiago Larghi.

Kleina sabia o que estava fazendo, pois era importante não perder no primeiro jogo, para jogar de igual para igual na Arena Condá.

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– Quando faz um jogo de 180 minutos tem que ser estratégico, se a gente toma um, dois, três, é diferente. Se tem que fazer um gol é uma coisa. Se tem que fazer três é outra. A gente teve um jogo mais defensivista lá. A seleção da Inglaterra também joga com uma linha de cinco atrás. Tem que ter inteligência. No time deles sai o Blanco entra o Elias, sai o menino (Adilson) entra o Luan. Mas o nosso time manteve a competitividade e a vontade de vencer – destacou o treinador.

Ele ressaltou que, antes da cobrança dos pênaltis, quando o grupo se reuniu, deu os parabéns pela atuação e estava confiante na vitória.

– Vi o brio nos olhos deles, disse que eles foram merecedores da vitória e que mantivessem a concentração e a tranquilidade. E para o Jandrei disse algo que vai ficar entre nós – destacou.

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Kleina afirmou que o grupo estudou as cobranças e também as características do goleiro Victor. Por isso os jogadores foram orientados a não bater à meia altura e chutar forte. Bruno Pacheco, que teve o pênalti defendido, não seguiu a recomendação.

Ele deu os parabéns para o grupo e para a torcida e comemorou a recuperação dos bons resultados, citando que o time que perdeu o Catarinense, apesar da melhor campanha, e que não vencia há sete jogos, agora está a seis sem perder.

– Temos que manter o nível de confiança, continuar trabalhando e fazer jogos nesse nível. Não é fácil mas sonhar faz parte – disse, ao ser questionado se a Chapecoense pode chegar na final da competição.

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Para isso teria que derrubar um adversário nas quartas e outro na semifinal, em partidas de ida e volta. Difícil. Mas, como diz uma frase no acesso dos vestiários ao gramado: “Aqui nada é impossível”.

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