A entidade patronal de táxis de Montevidéu ofereceu dinheiro ao prefeito da capital uruguaia para controlar e multar os carros que trabalharem com o aplicativo Uber, em uma tentativa de interromper a instalação da empresa internacional no país, informou a imprensa local.
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O Grêmio Único de Táxi (CPATU) “decidiu propor ao prefeito de Montevidéu recursos (…) necessários e suficientes para fazer inspeções, se for necessário à noite ou de madrugada. Sabemos que para fazer estes trabalhos é preciso pagar salários extras e recursos extras”, disse na sexta-feira o presidente do sindicato de donos de táxis ao Canal 10.
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O prefeito de Montevidéu tem um grupo de 10 fiscais de trânsito dedicados exclusivamente a multar os condutores que trabalham através do aplicativo, mas os controles não são realizados durante a noite, informou no sábado o jornal El Pais.
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O sindicato conseguiu levantar 280 mil dólares em uma reunião para combater a concorrente internacional, operando no Uruguai desde 19 de novembro, disse o jornal. A proposta da CPATU é a mais recente de uma série de medidas que o sindicato de táxis uruguaios vem tomando para combater a nova concorrência dos serviços de transporte privados oferecidos pelo aplicativo.