A secretaria de Transporte de Florianópolis começou nesta semana a fiscalizar o uso de uniformes pelos cerca de 700 taxistas que trabalham na capital catarinense.
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As primeiras vistorias, em forma de blitz e visitas a pontos de táxi, são feitas de forma educativa, sem multas, orientando os profissionais, que tiveram 30 dias para se adequar à norma.
O método de fiscalização deve mudar a partir do início de agosto, com a aplicação das multas de R$ 160 a quem descumprir a orientação. Os taxistas que estiverem regulares poderão utilizar os corredores de trânsito no Sul da Ilha de Santa Catarina e na ponte Colombo Salles, hoje usados apenas por ônibus.
Simultaneamente, a secretaria promete fazer uma campanha de divulgação do serviço de táxi para a população, destacando as mudanças e a segurança do serviço. Também pode haver um treinamento para os motoristas.
O taxista Valério Scalvim, 50 anos, que há cinco trabalha em frente ao Beiramar Shopping, diz concordar em todos os pontos com a iniciativa do uniforme:
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– Acho válido ser identificado. Aqui, nós ganhamos duas camisetas e já aderi há dias ao uniforme.
Segundo o secretário de Transportes, João Batista Nunes, a confecção e distribuição do material está sob a responsabilidade do sindicato e as multas serão aplicadas ao dono do táxi, não ao motorista.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários de Florianópolis, Luiz Gonzaga Gonçalves, quase todos os taxistas da Capital já providenciaram o uniforme. Cabe às empresas de táxi exigir dos motoristas o cumprimento da norma.
– Acho que isso vem moralizar nosso meio. É para disciplinar, atingindo objetivos como o melhor atendimento ao usuário – acredita Gonçalves.
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