O taxista Juvêncio Luiz Quintino foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão pela morte do também taxista Flávio dos Santos em 2008. O júri popular foi nesta quinta-feira em Gaspar e durou cerca de 12 horas. Juvêncio havia confessado em 2008 que atirou contra o colega, mas que havia agido em legítima defesa. No entendimento do júri, houve fator de surpresa e o desentendimento entre os taxistas não havia acontecido no mesmo dia. Por volta das 21h a juíza da 3ª Vara da Comarca de Gaspar, Graziela Shizuiho Alchini, julgou Quintino como culpado pelo crime de homicídio qualificado.

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De acordo com um dos advogados da defesa, Luiz Felipe do Carmo, a pena original seria de 16 anos, mas foi atenuada pelo fato de Quintino ter mais de 70 anos de idade. A defesa agora tem cinco dias para apresentar um recurso, caso seja do interesse do réu. Sem o recurso, será expedido um mandado de prisão e Quintino será conduzido ao presídio para cumprir a pena inicialmente em regime fechado.

Relembre o caso

No dia 6 de novembro de 2008 o taxista Flávio dos Santos foi atingido por um tiro na cabeça, após um desentendimento com o colega. De acordo com o relato de Quintino na época, Flávio teria o atacado com um soco e foi buscar uma faca no carro, quando Quintino se defendeu com um revólver calibre 38 e fugiu do local com medo dos parentes e amigos da vítima.

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