O taxista Airton Vieira, de 55 anos, foi morto por volta da 1h30min desta segunda-feira na Rua Pedro Alvares Cabral, em Santa Maria. Ele teria sido atingido por três tiros e morreu na hora.

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O delegado Edson de Freitas Reis, substituto da 3ª Delegacia de Polícia, que investiga o assassinato do taxista Airton Vieira, já tem possíveis suspeitos para o crime. A polícia trabalha com duas hipóteses: latrocínio ou homicídio. Não se descarta a possibilidade de que apenados ou internos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) que receberam o benefício de passar o feriado de Ano Novo com a família estejam envolvidos no assassinato.

O crime aconteceu na Vila Carolina, quando o taxista parou o carro para deixar uma passageira no local. A passageira ainda estava dentro do veículo quando dois homens abordaram Vieira. Ela foi ouvida na segunda-feira à tarde pelo delegado Reis. Segundo o delegado, ela ainda estava em estado de choque e seu depoimento não deu muitos esclarecimentos sobre o caso. Conforme o delegado, ela não se lembrava se o taxista reagiu à abordagem. A passageira será ouvida novamente em data a ser definida.

Conforme a Brigada Militar, a mulher pegou o táxi por volta das 1h30min no ponto que fica em frente ao Clube Santamariense, na Rua Venâncio Aires. Cerca de meia hora depois, quando parou o carro para o desembarque da passageira, em frente a um bar, Vieira teria sido abordado por dois criminosos. A polícia acredita que um deles entrou no banco de trás do táxi, anunciou o assalto, mas o motorista teria reagido. Um dos bandidos teria feito cinco disparos – um acertou a nuca e outros dois, a cabeça de Vieira. O taxista morreu no local.

O taxista foi velado e enterrado no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria, na segunda-feira. Durante o cortejo, muitos motoristas colocaram fitas pretas nas antenas de seus veículos como uma forma de manifestar o luto e faixas para homenagear o colega de profissão. Em frente ao ponto de táxi da Catedral Metropolitana, na Avenida Rio Branco, onde Vieira atuava, os motoristas pediram Justiça.

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