A Companhia Imobiliária de Petrópolis (CIP), empresa dos herdeiros da família imperial do Brasil que administra a chamada “taxa do príncipe” cobrada em Petrópolis, no Rio de Janeiro, teve faturamento de R$ 5,161 milhões em 2020. Desse total, R$ 4,883 milhões foram das chamadas receitas operacionais, provenientes da atividade principal da empresa.

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A “taxa do príncipe”, ou laudêmio, é recolhida no centro e em alguns bairros mais valorizados de Petrópolis, cidade que tem sofrido uma tragédia devido às chuvas nas últimas semanas. Ao menos 180 pessoas morreram e 116 estão desaparecidas. 

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O valor é cerca de 3% maior que o de 2019. Naquele ano, a companhia teve receita anual de R$ 5,028 milhões, sendo R$ 4,827 milhões da área operacional. Apenas nos dois últimos anos, portanto, a empresa faturou R$ 10,189 milhões. Os dados fazem parte do balanço mais recente da CIP, segundo registros da Junta Comercial do Rio de Janeiro, ao qual o Metrópoles teve acesso.  

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Hoje, a companhia imobiliária é presidida por Afonso de Bourbon de Orleans e Bragança. A diretoria da empresa também é composta por Francisco de Orleans e Bragança e Pedro Carlos de Bourbon de Orleans e Bragança, segundo dados públicos da Receita Federal. Na prática, quem comercializa imóvel na área da antiga Fazenda Imperial deve repassar uma taxa de 2,5% do valor da venda aos descendentes da família. 

Leia mais no Metrópoles, parceiro do NSC Total.

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