A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 7,6% em agosto, ante 7,5% em julho. Divulgado na manhã desta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado está dentro do intervalo de estimativas de analistas, que esperavam taxa entre 7,40% e 8%, e abaixo da mediana de 7,70%.

Continua depois da publicidade

O rendimento médio real dos trabalhadores, por sua vez, registrou alta de 0,5% em agosto ante julho. Já na comparação com o oitavo mês de 2014, houve recuo de 3,5%.

Prepare o bolso para as contas do segundo semestre

Simulador: como ficam os salários com o Programa de Proteção ao Emprego

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Regionalmente, o levantamento mensal mostrou que a taxa de desocupação no Rio de Janeiro, em comparação com julho, apresentou redução significativa (de 5,7% para 5,1%). Nas demais regiões, ficou estável.

Continua depois da publicidade

Por outro lado, se comparado com agosto de 2014, o levantamento mostra que houve variações em todas as regiões: Salvador, de 9,3% para 12,4%; São Paulo de 5,1% para 8,1%; Recife, de 7,1% para 9,8; Belo Horizonte, de 4,2% para 6,7%; Rio de Janeiro, de 3,0% para 5,1%; e em Porto Alegre, de 4,8% para 6,0%.

A taxa de desemprego de 7,6% em agosto deste ano é idêntica ao resultado de março de 2010 (7,6%) e a maior desde setembro de 2009 (7,7%), segundo o IBGE. Considerando apenas meses de agosto, o resultado apresentado nesta quinta é o maior desde 2009, quando a taxa de desemprego do oitavo mês do ano ficou em 8,1%.

A taxa no oitavo mês deste ano é 2,6 ponto porcentual maior do que o resultado observado em igual mês do ano passado (5,0%). A diferença repete o que foi visto em julho (uma taxa de 7,5% ante 4,9% em julho de 2014) e, em ambos os casos, é a maior variação anual já vista na série da Pesquisa Mensal de Emprego, iniciada em 2003.

Leia as últimas notícias