Disfunção erétil

Popularmente chamada de impotência sexual, é comum em homens de todas as idades e povos. Não é uma doença fatal, mas interfere no relacionamento interpessoal e na qualidade de vida dos indivíduos afetados. No mundo há mais de 152 milhões de homens sofrendo desse mal e estima-se que, em 2025, sejam mais de 322 milhões. Mais alarmante ainda – a disfunção erétil é considerada um indicador de doenças cardiovasculares futuras e à morte prematura.

Continua depois da publicidade

Sal pode ser culpado

Dentre as doenças associadas à disfunção erétil, destaca-se a hipertensão, a qual pode ser desencadeada ou agravada pelo consumo de sal em excesso. Um estudo desenvolvido no Departamento de Farmacologia da UFSC, coordenado pelo professor José Eduardo da Silva Santos, resultou na dissertação de mestrado de sua aluna Amanda Leitolis, e mostra que a capacidade para ter ereção dos ratos que consumiram ração com muito sal (hipersódica) é menor do que a dos animais que consumiram pouco sal.

Continua depois da publicidade

Outro achado importante foi que esses animais não chegaram a desenvolver hipertensão e isso pode significar que o sal em excesso poderia levar a um quadro semelhante à disfunção erétil mesmo em homens com pressão arterial normal.

Menos sal e mais amor

Segundo o IBGE, cerca de 80% dos brasileiros consome sal em excesso. Embora seja um estudo pré-clínico, os autores acreditam que ele representa um importante alerta para que homens reduzam o consumo de sal, prevenindo esta e outras doenças cardiovasculares.