A partir desta terça-feira, a tarifa do transporte coletivo paga pelos blumenauenses será a mais cara entre as oito maiores cidades do Estado.
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O reajuste de 12,20%, que aumenta para R$ 2,30 o valor da passagem, porém, não afetará todos os usuários: pelo menos 10% dos passageiros não pagam pelo serviço. Caso não houvesse gratuidades, a tarifa poderia custar R$ 2,06.
Do total de cerca de 2.965.987 catracas giradas por mês, 309.490 são de usuários não-pagantes. O número, que é ainda maior, considerando os idosos acima de 65 anos que entram pelas portas laterais, é fator decisivo no valor da tarifa.
Para a autarquia e Consórcio Siga, a diminuição em 25% do número de usuários do transporte coletivo na última década – de 4 milhões de passagens mensais, restam hoje menos de 3 milhões – e o reajuste de insumos como óleo diesel e gastos com mecânica também influenciam no aumento da tarifa.
Apesar de estar no topo da lista entre as oito maiores do Estado, em relação ao valor da passagem, Blumenau é a única que possui tarifa reduzida aos domingos, que, mesmo com o reajuste, continuará a R$ 1.
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