A conta de energia da casa do catarinense deve ficar 1,99% mais barata a partir de agosto. Consumidores de grande porte também devem ter uma redução de até 23,82%. Os percentuais para os novos valores foram publicados nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e divulgados pela colunista de economia Estela Benetti em seu Blog.
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O maior recuo será para consumidores no grupo A1, que demandam acima de 230 kV. Em Santa Catarina, a única empresa nesse grupo é a ArcelorMittal, de São Francisco do Sul. Grandes consumidores do grupo A2 (138 kV), que inclui setores como o cerâmico, siderúrgico, metalúrgico, papel e celulose, terão redução de 9,94% e; os do grupo A3 (69 kV), que inclui empresas de cerâmica, carvão e têxtil, vão ter queda de 10,49%.
Esses recuos serão em função da diminuição nos gastos com a conta consumo de combustíveis e dos custos operacionais da parcela B. No subgrupo A4 (13,8 kV e 23 kV), que inclui shoppings, comércio e edifícios de uso coletivo, haverá aumento de 2,83%.
A simulação indica um aumento médio de 0,32% para o consumidor, mas há diferenças grandes de acordo com o perfil do consumidor, conforme classificação da Aneel.
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Os números oficiais serão conhecidos em julho e começam a ser praticados depois da homologação, o que está previsto para ocorrer em 7 de agosto. A revisão tarifária ocorre a cada quatro anos.
– Pelos números fechados até agora, a Celesc apresenta o melhor resultado entre as grandes distribuidoras do país. Se considerarmos que a inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 5,1%, o efeito para o consumidor, bem abaixo de 1%, será praticamente imperceptível – explica o presidente da companhia Antonio Gavazzoni.
Confira os valores prévios divulgados pela Celesc
