Entrou em vigor nesta segunda-feira o reajuste de 10,81% da tarifa de água da Casan, Companhia que atende 198 municípios catarinenses e um do Paraná, conforme informou a colunista do DC, Estela Benetti.

Continua depois da publicidade

O aumento já tinha sido divulgado em julho no Estado e incide também sobre o custo do esgoto sanitário quando o serviço é oferecido, pois ele corresponde a 100% do valor pago para a água.

Companhia alega que reajuste cobre custos de manutenção dos serviços no Estado
Companhia alega que reajuste cobre custos de manutenção dos serviços no Estado (Foto: Divulgação / Biofiltro)

A variação da tarifa visa cobrir os custos da companhia que envolvem principalmente insumos, pessoal, energia e investimentos. O valor foi aprovado no início de julho por três agências reguladoras que atuam na área de abrangência da empresa: a Agência Estadual Aresc; a Agir, que decide para municípios do Médio Vale do Itajaí; e a Aris, que é a Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento.

Como é um reajuste elevado, acima do IPCA (inflação oficial) acumulado em 12 meses até junho (mês que antecedeu a alta), que ficou em 8,84%, vale a pena prevenir vazamentos de água e adotar medidas para economizar, tanto por parte dos consumidores residenciais, quanto empresariais.

Continua depois da publicidade

A incidência da tarifa varia de acordo com o total de metros cúbicos utilizados. Para quem tem tarifa social, a residencial A, o preço é mais acessível. Vai de R$ 7,46 por mês para quem consome até 10 metros cúbicos (cada metro cúbico tem mil litros) a R$ 12,2533 por metros cúbicos quando o consumo ultrapassa 50 metros cúbicos.

Para a tarifa residencial B, quem usar até 10 metros cúbicos pagará R$ 39,77 por mês. Quando supera o consumo em 50 metros cúbicos, paga R$ 12,2532 por metro cúbico adicional.

Empresas

Micro e pequenas empresas que consomem até 10 metros cúbicos pagarão agora R$ 41,47. Acima disso, o custo por cada metro cúbico ficou em R$ 9,7408. A indústria pagará um mínimo de R$ 58,70 por mês até 10 metros cúbicos e R$ 9,7408 por cada metro cúbico adicional.

Continua depois da publicidade

Empresas públicas terão custo semelhante. Vão pagar R$ 58,70 por consumo de até 10 metros cúbicos e R$ 9,7408 por cada metro cúbico adicional. Empresas que têm consumo elevado têm contrato especial.