A TAM Linhas Aéreas informa que, em reunião nesta quinta-feira, chegou a um acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas a respeito do ajuste que vai promover em seu quadro de tripulantes. A empresa concordou em oferecer um programa de licença não remunerada e um programa de demissão voluntária. Com a adoção desses programas, a TAM se compromete a reduzir o número de tripulantes impactados a 811. Inicialmente, projeta até 1 mil demissões.
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O programa de licença estará aberta para tripulantes de todos os equipamentos e terá validade de 18 meses, prorrogáveis por 12 meses. Nos seis primeiros meses, o funcionário licenciado e seus familiares diretos contarão com plano de saúde e, durante o período da licença, com benefícios de bilhetes aéreos iguais aos dos funcionários ativos da empresa.
Já o programa de demissão voluntária será oferecido para tripulantes de aeronaves da família Airbus 320 (A319/A320/A321). Incluirá uma indenização adicional para os que aderirem ao programa, além de seis meses de plano de saúde e três passagens aéreas para o funcionário e seus familiares diretos. A TAM informa que arcará ainda com os custos da revalidação da certificação de habilitação técnica no equipamento atual até o check no simulador de voo, nos casos em que ela vença nos três meses seguintes ao aceite do programa. Adicionalmente, proverá apoio à transição de carreira com consultoria especializada.
A companhia alega que convive com alta significativa dos custos, o que a levou a reduzir a oferta de assentos no mercado doméstico. Com as demissões, pretende adequar o quadro funcional à realidade operacional já em vigor. Como já divulgado anteriormente, a decisão da TAM visa a garantir a sustentabilidade do negócio da empresa, adequando o quadro funcional à realidade operacional já em vigor.
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