Vencer, vencer ou vencer. Dos três resultados possíveis em uma partida de futebol, ao Avaí só interessa a vitória para continuar a depender das próprias forças e atingir o objetivo da temporada: o retorno à elite. Neste sábado, às 17h, o Leão tem no duelo diante do CSA a nova partida mais importante do ano. Jogo decisivo também porque os mandantes do Rei Pelé, em Maceió, precisam do triunfo para alcançar a mesma meta.
Continua depois da publicidade
Retrospecto
O aproveitamento longe da Ressacada é de 53,7%, o melhor visitante da Série B. Os pontos das oito vitórias e cinco empates, nos 18 jogos fora de casa até agora, são suficientes para dar confiança ao time. Ainda no primeiro turno, a equipe venceu o Londrina no Estádio do Café, por 2 a 1, e teve a vitória expressiva por 3 a 0 sobre o Goiás poucas rodadas atrás, no Olímpico Pedro Ludovico. Nos 29 pontos como visitante também estão os empates com o Fortaleza, já embalado na liderança, ante a Ponte Preta, no fechamento do turno, e diante do Atlético-GO, em que a sensação foi de ter deixado escapar dois pontos.
Passes
Não basta tocar a bola, tem que chegar em boa condição ao companheiro. Jogando fora de casa, o Avaí pode chegar a 25% do volume de passes trocados em relação ao adversário. No entanto, os poucos erros levam o time a se equiparar na quantidade de finalizações. Nas vitórias mais recentes como visitante, no 2 a 1 sobre o Guarani e no 3 a 0 sobre o Goiás, o Leão acertou em média 75% dos passes e conseguiu fazer com que metade das tentativas de lançamentos chegassem ao destino. Na área técnica azurra apenas no primeiro jogo na campanha na Série B, Claudinei Oliveira deixou como legado a necessidade de ser preciso longe da Ressacada.
Velocidade
Tomada a bola, começa a disparada em direção à meta do rival. Varia o caminho do Avaí até o fundo das redes adversárias quando joga como visitante. O que não muda é a velocidade, sempre em alta. Para isso, o técnico Geninho tem armado a equipe em condições de engatar a quinta marcha até o outro lado. Pelas laterais, Guga na direita e Capa na esquerda (provável titular) são marcados mais pela agilidade em favor da ofensividade do que pelas qualidades defensivas. Eles formam a dobradinha com Renato e Getúlio, respectivamente. No lado direito, Guga e Renato encontraram a sintonia logo nas primeiras partidas com Geninho. O outro flanco segue forte, mesmo com a saída de Romulo. O retorno de Capa ao time tem o propósito da velocidade pela esquerda.
Continua depois da publicidade
Defesa
A média de um tento sofrido por partida como visitante coloca o Avaí entre os times com a terceira melhor defesa quando joga fora de casa – atrás de Ponte Preta e Fortaleza, pela ordem. O número é resultado do acerto do sistema defensivo que vem de longa data. No um ano e meio de batuta de Claudinei Oliveira, a retaguarda fortalecida foi uma marca. Geninho manteve e ganhou consistência natural com o entrosamento das peças que compõem o sistema, como o zagueiro Betão, o lateral-esquerdo Capa e o volante Judson. Quem chega depois, como o lateral-direito Guga, no começo da temporada, e o zagueiro Marquinhos Silva, com a Série B em andamento, tem mais facilidade para se adaptar.
FICHA TÉCNICA – CSA x Avaí
CSA
Frigeri; Celsinho, Elivelton, Xandão e Rafinha; Yuri; Dawhan, Daniel Costa (Echeverria) e Juan; Hugo Cabral (Neto Berola) e Walter. Técnico: Marcelo Cabo.
AVAÍ
Kozlisnki; Guga, Marquinhos Silva, Betão e Igor Fernandes (Capa); Judson, Pedro Castro e Matheus Barbosa; Renato e Getúlio; Daniel Amorim (Jones Carioca). Técnico: Geninho.
Continua depois da publicidade
ARBITRAGEM: Ricardo Marques Ribeiro, auxiliado por Guilherme Dias Camilo e Sidmar dos Santos Meurer (trio de MG).
DATA E HORA: às 17h deste sábado.
LOCAL: Estádio Rei Pelé, em Maceió.
Confira a tabela da Série B do Brasileiro
Leia mais notícias sobre o Avaí