– Com tanta pouca informação, não me animo em dizer que o futebol brasileiro ressurgiu. Hoje (ontem) tiveram muita dificuldade para jogar contra um país pequeno (com pouca população). É uma equipe com grandes jogadores, jovens, que estão se afirmando. A prova de fogo será o Mundial – afirmou Tabárez
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– A Espanha é o time da década. Desde 2008 vem conseguindo coisas importantes. Estão vinculados à realidade do Barcelona. A posse de bola chega a níveis incríveis, como 80%. E me enche de orgulho ver uma possível partida entre Brasil e Espanha. Vamos ver o que sai de tudo isso – completou.
Em sua análise sobre o jogo, o treinador acredita que foi parelho e até citou um filme para destacar que o Uruguai também poderia ter saído com a vitória, caso a bola de Cavani no segundo tempo entrasse – o jogador driblou Hernanes e bateu, a bola desviou em Luiz Gustavo e saiu rente à trave de Julio Cesar.
– O Brasil tem uma proposta ofensiva. Em todas as partidas anteriores não deixou o rival jogar, contra a Itália, principalmente. Hoje não puderam fazer, porque saímos pressionando. Sabíamos que eles fariam isso e decidimos encontrar um meio. E a solução foi pressionar. Outra coisa que tínhamos de cuidar era não deixar a bola no nosso campo. Tinha que colocar a bola rapidamente adiante dos nossos jogadores. Esse último aspecto fizemos melhor no segundo tempo. Tivemos chances de gols. Uma história muda se a bola cai para um lado ou para o outro, como naquele filme do Woody Allen (Match Point). Em um chute do Cavani, o Julio Cesar ficou desorientado. Se a bola entra, o Brasil não teria tempo para mais nada – disse Tabárez.
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