O 31 de maio, Dia Mundial de Combate ao Fumo, é dedicado a alertar sobre os efeitos nocivos do cigarro. Além dos conhecidos problemas de pulmão e doenças respiratórias, o fumo também pode levar a infertilidade. Segundo o Tratado de Reprodução Humana Assistida da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, há vários fatores relacionados ao tabagismo observados em pacientes inférteis.
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Nas mulheres, o cigarro é responsável por mudanças no ciclo reprodutivo, por alterações hormonais, por diminuir a reserva ovariana, pela diminuição das taxas de sucesso em tratamento de reprodução assistida e, ainda, pode ser prejudicial durante toda a gestação. Nos homens, o fumo altera os sistemas de defesa dos espermatozoides contra oxidação, além de poder modificar parâmetros avaliados em espermogramas.
– O cigarro também é capaz de realizar mutações tanto no óvulo como no espermatozóide – alerta Silvana Chedid, especialista em reprodução humana.
O tratado também cita estudos que comprovam que mulheres que fumam mais de 20 cigarros por dia têm quase quatro vezes mais chances de terem uma gravidez ectópica – que ocorre fora da cavidade uterina.
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