Começou a primeira colheita de tabaco energético, variedade plantada de forma experimental em Rio Pardo. O objetivo é oferecer alternativa de renda aos fumicultores.
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Na colheita, o produtor retira o topo da planta, onde ficam as sementes, e não as folhas, como no fumo tradicional. O proprietário da lavoura em Rincão del Rey, interior de Rio Pardo, Nelson Tatsch, explica que o processo consiste em cortar 30 centímetros da parte na qual se localizam as flores e as cápsulas, com cerca de 5 mil pequenas sementes cada.
– Estamos mantendo a planta. O objetivo é verificar se vai haver nova florada, com mais sementes. Na Itália, já aconteceu em um experimento, vamos ver se aqui se repete – diz Tatsch.
O coordenador do projeto experimental de Rio Pardo, o economista Sérgio Camps de Morais, afirma que ainda é cedo para avaliar resultados.
– Precisamos finalizar a colheita e enviar à indústria para ter a produtividade média – explica Morais.
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O plantio de tabaco energético deve ser feito no verão, quando há menos risco de granizo e chuva. Morais diz que a planta, classificada como rústica, deve ter produtividade maior. Os próximos passos são organizar a logística da extração de óleo das sementes e do processamento para biodiesel, óleo vegetal, cosméticos e ração animal.