Depois de pouco mais de três anos na presidência da Fundação Cultural de Blumenau, Sylvio Zimmermann Neto deixa hoje o cargo para tentar uma vaga na Câmara de Vereadores nas eleições municipais. O substituto (um dos nomes mais cotados é o do jornalista, produtor cultural e professor Rodrigo Ramos) deve ser oficializado até segunda-feira.
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Projetos como a Rota do Lazer, o edital de ocupação de espaços da Fundação e o lançamento da plataforma online Blumenau Mais Cultura foram alguns dos pontos positivos da gestão de Sylvio. Por outro lado, o dirigente não conseguiu finalizar a urgente reforma do telhado da Fundação.
Quais foram as principais conquistas neste período?
Recuperamos o diálogo com a sociedade, realizamos uma inédita descentralização das ações culturais com mais de 500 eventos por ano, promovemos um crescimento da acessibilidade nos museus e nas atividades propostas pela Fundação.
Acredita que conseguiu estreitar o diálogo com a classe artística de Blumenau?
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Com a grande maioria, conseguimos. Com o edital de ocupação de espaços públicos, por exemplo, conseguimos atender uma demanda reprimida histórica, e isso nos aproximou de vários agentes culturais.
A reforma do telhado da Fundação é um projeto que se arrasta há anos e ainda não saiu do papel. Por quê?
Conseguimos os recursos, que era condição para iniciar o processo. As exigências burocráticas para a reforma de um prédio tombado requerem muitos cuidados especiais. No final de 2015 obtivemos a autorização para a obra e estamos concluindo as planilhas orçamentárias para iniciar a licitação.