Os advogados de Suzane Von Richthofen, condenada a 38 anos de prisão por participar do assassinato dos pais em 2002, em São Paulo, apresentou nesta segunda-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) habeas corpus pedindo que ela seja transferida para um centro de ressocialização ou tenha direito à progressão para o regime semiaberto.
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Nesse caso, Suzane teria de ser transferida para uma unidade prisional que, segundo seus defensores, aplique o correto programa individualizador da pena, com tratamento penitenciário específico e particularizado.
De acordo com o STF, Suzane está presa na Penitenciária de Tremembé, a 147 quilômetros de São Paulo. Ela já teve dois pedidos idênticos negados liminarmente: um pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outro pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Para os seus advogados, a jovem preenche todos os requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para progredir de regime. Segundo a defesa, Suzane tem personalidade propensa à ressocialização e está comprometida com a readaptação para a vida em liberdade.
Os advogados de Suzane querem também que seja decretado segredo de justiça no processo. O habeas corpus será apreciado pelo presidente do STF, ministro Gilmar Mendes.
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