Sustentabilidade é um termo muito utilizado para falar de cuidados com o meio ambiente, da necessidade do uso racional dos recursos naturais e da responsabilidade com as questões sociais das comunidades onde vivemos. O que muita gente esquece é que o conceito se pauta em atitudes que vão além do ecologicamente correto. Ele engloba modos de atuação que refletem positivamente na economia e na sociedade, sempre pensando do micro para o macro.
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Costumamos ouvir exemplos de grandes feitos em nome da sustentabilidade, por exemplo, quando uma empresa planta milhares de mudas de árvores como forma de compensar os poluentes emitidos na atmosfera. Mas, ao levarmos em conta apenas as ações grandiosas, corremos o risco de tornar o conceito abstrato e acabamos não percebendo que, para efeitos globais, é importante que cada pessoa tenha pequenos gestos sustentáveis todos os dias, agindo localmente.
Essas mudanças podem ser feitas aos poucos, sem que ninguém precise abrir mão do conforto e do bem-estar. Pelo contrário: quem passa a adotar hábitos de consumo e de utilização de recursos mais conscientes afirma que isso se torna uma energia extra, que vem da consciência de estar fazendo algo pelo planeta.
Lições que vêm de berço
Embora muito tem se falado sobre a importância de reduzir o impacto de nossas ações no meio ambiente, os melhores exemplos de sustentabilidade sempre começam em casa. É preciso ensinar desde cedo que cuidados como não desperdiçar alimentos, água ou luz, separar lixo e reaproveitar roupas e brinquedos faz bem tanto para a família quanto para os vizinhos, para a cidade e para a natureza.
Mãe de três, a arquiteta Bruna Cavaignac Nardi, conta que os filhos participam dos cuidados com alimentos, água e lixo desde pequenos. Otto, Theo e Ella conhecem a origem dos alimentos que comem, sabem que o que sobra do preparo pode voltar à terra para virar adubo e entendem a importância de compartilhar o que têm.
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— Aqui em casa, procuramos ensinar desde cedo o quanto eles devem valorizar os alimentos e a água, por exemplo. Por isso incentivamos a participação das crianças na horta. Eles já sabem como se dá o processo de compostagem e separam a matéria orgânica dos outros resíduos. Na ida à feira, ajudam a escolher o que vamos levar para casa e conhecem as pessoas que produzem nossos alimentos — conta Bruna.
A casa onde mora a família foi projetada levando em conta os pilares da sustentabilidade. Para isso, utilizaram mão de obra local, reaproveitaram matéria-prima e pensaram em todos os detalhes para que, no dia a dia, a família reduza o consumo de recursos naturais.
Assim como Bruna, Alexandre Zucarato, gerente de estratégia e inovação da ENGIE, também planejou sua casa de forma sustentável. O projeto foi feito para que houvesse melhor aproveitamento da luz solar e permitisse ventilação cruzada, além de ter sistema de captação e reutilização de água da chuva.
Também faz parte da casa um painel de placas fotovoltaicas posicionadas de forma estratégica para máximo aproveitamento da luz solar.
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Por uma questão cultural e familiar, o volume de desperdício na casa de Alexandre é muito baixo, seja de comida, seja de roupa ou materiais em geral. Há uma preocupação da família em comprar coisas que são feitas para durar.
Muitos bens passam de geração em geração. As roupas da filha mais velha foram aproveitadas pelo filho mais novo e, depois, pelos sobrinhos.
— Eu perdi a conta de quantas pessoas foram vestidas pelo mesmo conjunto de roupas. Tudo foi doado para membros da família — relembra Alexandre.
Para ele, o discurso sobre sustentabilidade deve começar com o uso racional dos recursos disponíveis.
— É preciso desenvolver a consciência de que se algo não está sendo usado, pode estar sendo desperdiçado. Tento explicar para as crianças que é preciso ter consciência do uso de cada coisa. Elas não vão entender o impacto financeiro, então é necessário mostrar que, para viver, usamos os recursos do planeta e precisamos viver com sustentabilidade, até porque, hoje o Planeta já não consegue suprir todas as necessidades diárias que todos os quase 8 bilhões de habitantes necessitam. — finaliza o gerente de estratégia e inovação da ENGIE.
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Líder no mercado mundial de energia, a ENGIE é uma empresa comprometida com o desenvolvimento sustentável. Para isso, dedica esforços à preservação do meio ambiente com base em uma política de redução da emissão de carbono, de promoção ao acesso à energia renovável, de atenuação dos causadores de mudanças climáticas e do uso racional dos recursos naturais.
A empresa também desenvolve projetos focados no desenvolvimento socioambiental de comunidades, propondo ações que reverberam nacional e internacionalmente. Para conhecer mais sobre o assunto, acesse o site.