Detectada desde o dia 12 de julho, a ficotoxina ácido okadaico, presente nas microalgas da costa catarinense fez com que a retirada, consumo e venda dos moluscos bivalves (mexilhões, ostras, vieiras e berbigões), fossem suspensas, já que a ingestão da toxina pelos seres humanos causa náuseas, vômito e diarreia.

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O responsável pelo Programa de Sanidade dos Animais Aquáticos e das Abelhas da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola do Estado (Cidasc), médico veterinário Pedro Sesterhenn, explica que esse, na verdade, é um processo natural, no qual até mesmo os comerciantes já estão acostumados.

— Realmente o produtor, ele vai ter um impacto negativo essa semana que fica proibida a retirada dos animais, mas ele não perde esses animais. Na verdade, eles aguardam um período para ser liberado. Claro que existe uma pressão por parte do setor produtivo, até porque é uma cadeia muito dinâmica, ela tá sempre retirando animais e comercializando diariamente. Mas eles já estão bem cientes da importância de evitar o consumo nessa época até para não prejudicar a imagem do setor produtivo, que é tão importante pra Santa Catarina — explica Pedro, em entrevista à rádio CBN Joinville.

Como este é um evento natural que acontece em alguns momentos do ano, no período do monitoramento em que o nível da toxina baixar, as áreas serão liberadas para a retirada e comercialização dos moluscos novamente.

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Confira a entrevista completa de Pedro Sesterhenn, da Cidasc, abaixo:

A rádio CBN Joinville está no ar 24h por meio do dial 95.3 FM em Joinville. Também é possível ouvir pela internet no link.

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