Os dois suspeitos de envolvimento na morte de Amanda Albach foram presos novamente nesta sexta-feira (21), segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Eles foram presos preventivamente, assim como o suspeito que atirou na jovem de 23 anos, que não chegou a ser solto durante o inquérito. As informações são do g1 SC.
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Amanda Albach veio do Paraná para Santa Catarina para passar o feriado de 15 de novembro, e foi encontrada enterrada em uma praia de Laguna, Sul do Estado, no dia 3 de dezembro. De acordo com a Polícia Civil, a jovem foi morta a tiros após ser obrigada a cavar a própria cova.
Conforme o MPSC, os suspeitos chegaram a ser presos no início do inquérito mas foram soltos por falta de provas. Os detidos nesta sexta são o irmão e a companheira do envolvido já preso. Eles foram encontrados em Canoas, mesmo local para onde fugiram e foram presos quando o crime aconteceu.
De acordo com o Ministério Público, a nova prisão foi decidida quando a Polícia Civil descobriu elementos que indicaram que os dois participaram no sequestro, tortura, execução da vítima e ocultação do cadáver dela.
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Os celulares dos envolvidos, a divergência entre os interrogatórios dos suspeitos e outros indícios mostraram à Polícia Civil que os três agiram em conjunto, disse o MPSC. A participação de cada um não foi detalhada.
> Caso Amanda Albach: o que se sabe até agora sobre o crime
Segundo a Promotora de Justiça Gabriela Arenhart, os suspeitos dificultaram as investigações ao fugir para o Rio Grande do Sul e tentarem destruir os próprios celulares.
Além disso, o Ministério Público do Estado contou que o depoimento de uma testemunha, que afirmou temer os suspeitos, contribuiu para o inquérito. A testemunha descreveu como o crime foi cruel e sem chance de defesa à vítima.
Com isso, o órgão deve denunciar os três investigados pela morte de Amanda Albach.
A reportagem tentou contato com o delegado Bruno Fernandes, responsável pelo inquérito policial, e não havia obtido retorno até a última atualização.
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