Uma nova fase da operação Gabarito, que investiga fraudes em licitação e concurso público de Presidente Getúlio, no Alto Vale do Itajaí, resultou em duas pessoas presas e objetos apreendidos nesta quinta-feira (20). Os detidos estavam em Tubarão, no Sul do Estado, e Arabutã, no Oeste. A identidade deles não foi revelada pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), responsável pela ação.

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A segunda etapa da operação foi deflagrada depois da análise de documentos, computadores e celulares apreendidos no mês passado em Presidente Getúlio, Ibirama e Tubarão. Os investigadores identificaram que ao menos dois dos suspeitos haviam mentido em depoimentos e orientado que outras pessoas fizessem o mesmo.

— Verificou-se um conluio entre alguns investigados. Eles combinaram previamente os depoimentos, o que deveria ou não ser falado, bem como combinaram que determinadas pessoas não deveriam ser mencionadas — contou a promotora de Justiça de Presidente Getúlio, Bruna Vieira Pratts.

Dois mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão foram cumpridos em Tubarão, Arabutã e Chapecó.

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A investigação ocorre desde dezembro, após o Ministério Público receber denúncias de crimes licitatórios, contra o caráter competitivo de concursos, e contra a própria administração pública e possíveis atos de improbidade administrativa.

Desde então está sendo apurada a suspeita de fraude em licitação e no concurso público para provimento de cargos efetivos no Executivo municipal de Presidente Getúlio e em autarquia da cidade.
No mês passado, o município informou que “contratou empresa por licitação a menor preço.

Participaram sete empresas sendo uma delas a vencedora, a que aplicou o concurso. A prefeitura disponibilizou o edital de contratação da empresa vencedora do certame. O procedimento ainda corre em segredo de justiça e não há mais informações”.

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