O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou 10 pessoas suspeitas pela chacina que deixou sete mortos, além de três que escaparam, em janeiro de 2023, em Joinville. A denúncia foi divulgada na terça-feira (16).

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Além destes crimes, os acusados foram denunciados por sequestro, cárcere privado, participação em organização criminosa, dano qualificado de automóvel e ocultação de cadáver.

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Segundo o MPSC, a denúncia já foi recebida pelo Judiciário e todos os acusados se tornaram réus na ação penal pública, e pede que os denunciados sejam levados ao Tribunal do Júri.

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Relembre o crime

No dia 8 de janeiro, as vítimas foram encontradas carbonizadas dentro de um Fiat Uno incendiado, no bairro Vila Nova. Inicialmente, 10 vítimas que moravam na mesma casa, no bairro Morro do Meio, estavam envolvidas.

Seis delas foram encontradas com os corpos queimados. O imóvel também foi incendiado pelos autores do crime. Três pessoas conseguiram escapar dos criminosos. Um homem ainda estava desaparecido e o corpo dele foi encontrado cerca de um mês e meio depois.

De acordo com o delegado Dirceu Silveira Júnior, as vítimas eram de Palmas e Cruz Machado, cidades do Paraná, e trabalhavam em uma empresa terceirizada em Joinville. Da noite de sábado para domingo, teria acontecido o desentendimento fora da casa entre uma das vítimas encontradas carbonizadas e a mandante do crime, segundo o delegado.

Horas depois, os suspeitos foram até o local e atearam fogo no imóvel, como forma de retaliação pela discussão.

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No local, havia três carros pertencentes à empresa, que foram usados para transportar as vítimas até uma estrada próxima ao fim da Rodovia do Arroz. No local, foi onde um dos veículos, o Fiat Uno, foi encontrado carbonizado com as vítimas dentro por moradores.

Em relação aos sobreviventes, o delegado afirma que eles também foram retirados da casa pelos agressores, porém, conseguiram fugir dos suspeitos em algum momento durante o trajeto para o local em que seriam mortos. Os três não ficaram feridos e retornaram para casa.

Todas as vítimas já foram identificadas.

*Sob supervisão de Lucas Paraizo

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