Um dos suspeitos de roubar e matar Iolinda Gonçalves de Lima, 59 anos, em Guaratuba, no Litoral Paranaense, se hospedou em uma das quitinetes da vítima. A estada aconteceu durante o Carnaval. De acordo como delegado Leandro Alberto Albuquerque Stábile, da Polícia Civil do Paraná, o suspeito já conhecia os costumes dela o que facilitou o crime.

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Iolinda estava desaparecida desde 15 de março, o corpo dela foi encontrado no último domingo (17) na Vila da Glória em São Francisco do Sul. As investigações apontaram que, após a primeira hospedagem, o homem retornou ao imóvel dizendo ficaria novamente no espaço e cometeu o crime.

O corpo da mulher foi encontrado depois que uma família foi feita de refém durante um assalto, no Rio Grande do Sul. Quatro homens foram presos durante o crime. A polícia verificou que o carro usado no roubo era o mesmo veículo de Iolinda. Após interrogatório, os suspeitos informaram que haviam abandonado o corpo dela perto do ferry boat na Vila da Glória.

A PM foi ao local e encontrou o corpo da vítima, escondido na mata. Inicialmente, a hipótese era de um possível sequestro, mas a Polícia Civil verificou que a vítima foi morta momentos após ser levada pelos assaltantes, descantando essa linha de apuração. Os suspeitos eram moradores de São Francisco do Sul. A investigação prossegue como latrocínio – roubo seguido de morte.

Ainda segundo o delegado, as investigações ainda estão em curso e nenhuma hipótese está descartada, inclusive do envolvimento de outras pessoas.

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Família registrou desaparecimento

Na sexta-feira, 15 de março, a família registou boletim de ocorrência informando que a senhora estava desaparecida e que eles não a viam desde a noite do dia 14. Ainda na sexta, familiares foram até a casa dela em Guaratuba e encontraram o imóvel revirado. Vários itens estavam faltando, como televisor e notebook.

O carro da vítima também não estava na garagem. Outro veículo, com registro de roubo, foi abandonado em frente à casa de Iolinda. O corpo dela foi encaminhado à Curitiba onde será velado. Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento.

Quem tiver qualquer informação sobre esta investigação pode entrar em contato com a Polícia Civil do Paraná, pelo telefone (41) 3442-5851.